É por isso que Deus não perdoa Satanás e os anjos caídos (Histórias da bíblia explicadas)

É por isso que Deus não perdoa Satanás e os anjos caídos (Histórias da bíblia explicadas) Por que Deus não perdoa os anjos caídos e Satanás? Explicar a rebelião de Satanás envolve resolver três questões complexas. Vamos simplificá-las e discutir como elas se relacionam. Questão um: se Satanás foi criado totalmente bom por Deus, como ele cometeu um ato pecaminoso? Imagine que você faz um robô perfeitamente funcional, projetado para fazer coisas boas. Um dia, o robô faz algo terrível, e você se perguntaria como isso pôde acontecer se ele foi feito perfeitamente. Esse é o dilema com Satanás: como um anjo criado perfeitamente escolhe fazer o mal?.

É por isso que Deus não perdoa Satanás e os anjos caídos (Histórias da bíblia explicadas)

Costuma-se sugerir que, embora Satanás tenha sido criado bom, ele tinha livre-arbítrio. Esse livre-arbítrio permitiu que ele tomasse decisões independentemente, incluindo a escolha de se rebelar. Não é uma falha na criação de Deus, mas parte da liberdade dada a todos os seres inteligentes. A Origem dos Anjos Caídos: antes de sua rebelião e queda, Satanás, conhecido como Lúcifer, tinha uma natureza significativamente diferente em comparação com sua representação posterior.

Como adversário e inimigo de Deus e da humanidade. Antes de sua queda, Lúcifer era considerado um anjo poderoso e belo. Deus o criou como um ser de luz e beleza. O próprio nome Lúcifer significa "portador de luz" ou "estrela da manhã", indicando sua natureza original luminosa e alegre. Lúcifer ocupava uma posição elevada no céu, sendo um dos querubins, um anjo geralmente associado ao serviço direto a Deus. Seu papel era significativo e respeitado entre os seres celestiais. Embora a Bíblia não forneça muitos detalhes sobre a natureza de Lúcifer antes da queda,.

Há passagens frequentemente interpretadas como referências a ele. Por exemplo, Ezequiel vinte e oito versículos doze a quinze descreve uma figura muitas vezes associada a Lúcifer: "Você era o selo da perfeição, cheio de sabedoria e perfeito em beleza. Você estava no Éden, o Jardim de Deus; toda pedra preciosa era a sua cobertura. Você era o querubim ungido que cobre; eu o estabeleci. Você estava no monte santo de Deus, andando para lá e para cá no meio das pedras de fogo. Você era perfeito em seus caminhos desde o dia em que foi criado, até que a iniquidade.

Foi encontrada em você." Essas escrituras fornecem uma visão sobre a natureza da rebelião de Lúcifer e suas consequências, ajudando-nos a entender melhor a questão do pecado imperdoável dos anjos caídos. Elas destacam a beleza e a sabedoria de Lúcifer, que era adornado com pedras preciosas e tinha um lugar especial na criação de Deus, indicando seu alto status e o respeito que ele possuía. Lúcifer era o epítome da perfeição, cheio de sabedoria e beleza..

Essa descrição implica que, antes de se voltar contra Deus, Lúcifer era uma criação perfeita, sem falhas. Como querubim ungido, Lúcifer tinha uma posição privilegiada e única na presença de Deus. Esse papel significa alta confiança e honra no reino celestial. Apesar de sua perfeição inicial, pecado e mal foram encontrados em Lúcifer. Isso sugere que a raiz de sua queda era algo dentro dele, tradicionalmente interpretado.

Como orgulho e desejo de ser igual ou superior a Deus. A queda de Lúcifer enfatiza o conceito de livre-arbítrio na Bíblia. Apesar de ser criado perfeito e colocado em uma posição de honra, ele escolheu se rebelar contra Deus. Essa escolha reflete o exercício do livre-arbítrio, que é fundamental para a natureza de todos os seres inteligentes criados por Deus, incluindo os anjos. Diferentemente dos humanos, acredita-se que os anjos compreendam completamente suas ações.

E as consequências delas. Quando Lúcifer e seus seguidores se rebelaram, fizeram isso com plena consciência. Essa decisão irrevogável, tomada com total conhecimento, é um motivo-chave pelo qual seus pecados não podem ser perdoados. O pecado de Lúcifer e dos anjos caídos não resulta de ignorância ou fraqueza, mas de uma rebelião deliberada e consciente contra Deus. É visto como um afastamento definitivo do Criador. Diferentemente do pecado humano, que muitas vezes surge da ignorância ou fraqueza e pode.

Ser perdoado, o pecado dos anjos caídos é imperdoável no contexto da justiça divina. Reflete o julgamento justo de Deus. O pecado deles é uma rebelião direta e consciente contra a soberania e santidade de Deus. A misericórdia de Deus é estendida àqueles que erram por ignorância e buscam o arrependimento, uma condição não aplicável a Lúcifer e aos anjos caídos. A narrativa da redenção é centrada em Jesus Cristo e direcionada explicitamente para a humanidade. Os humanos, diferentemente dos anjos, pecam sem conhecimento completo e têm a capacidade.

Para um arrependimento genuíno e mudança. Essa distinção é crucial para entender por que a redenção é oferecida aos humanos, mas não aos anjos caídos. A principal causa da queda de Lúcifer foi o orgulho. Isaías capítulo quatorze, versículos doze a cinco, é outra passagem frequentemente associada à rebelião de Lúcifer: "Como caíste do céu, ó Lúcifer, filho da manhã! Foste derrubado ao chão, tu que enfraqueceste as nações. Pois disseste em teu coração: subirei ao céu, exaltarei meu trono acima das estrelas.

De Deus, também me assentarei no monte da congregação, nos lados mais distantes do norte. Subirei acima das alturas das nuvens, serei como o Altíssimo." A ambição de Lúcifer de ser como ou acima de Deus levou à sua queda. Seu desejo de subir ao nível de Deus ou ser adorado como Deus foi sua própria perdição. Esse orgulho e rebeldia o transformaram de um querubim amado em Satanás, o adversário.

E acusador. Após sua rebelião, Lúcifer foi expulso do céu, tornando-se Satanás, o líder dos anjos caídos. Essa queda marcou uma completa transformação de um ser de luz e beleza para alguém associado à escuridão e ao mal. Para entender por que Deus não perdoa os anjos caídos e Satanás, é essencial saber se os anjos podem se arrepender. Portanto, examinaremos a natureza dos anjos, a natureza do pecado e do arrependimento, e como essas diferem das experiências humanas. Natureza dos Anjos: Anjos e humanos são criações distintas.

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    De Deus. Eles são seres espirituais criados por Deus, cada um com funções e características únicas.

    Os anjos estão na presença de Deus e o servem diretamente. Já os humanos têm um relacionamento mais complexo com Deus, envolvendo fé, pecado, redenção e o potencial para um relacionamento pessoal e íntimo com Ele através de Jesus. "Louvai-o, todos os seus anjos, louvai-o, todos os seus exércitos celestiais! Que eles louvem o nome do Senhor, pois a seu comando foram criados.".

    (Salmo cento e quarenta e oito, versículos dois a cinco). Isso nos diz que os anjos, assim como tudo o mais na criação, foram feitos pelo comando de Deus. Diferentemente dos humanos, que são físicos e espirituais, os anjos são puramente seres espirituais. A Bíblia os chama de "espíritos ministradores enviados para servir a favor dos que hão de herdar a salvação" (Hebreus capítulo um, versículo quatorze). Essa natureza espiritual lhes permite existir na presença de Deus e cumprir seus papéis.

    Como mensageiros e servos. Os anjos são seres espirituais e não possuem corpos físicos como os humanos. Apesar disso, podem aparecer em forma humana. Gênesis capítulo dezenove, versículos um a cinco, relata anjos visitando Ló em Sodoma, aparecendo como homens. Eles são frequentemente descritos como únicos, misteriosos e impressionantes. Por exemplo, em Isaías capítulo seis, versículos dois, há uma descrição dos serafins, um tipo de anjo com seis asas, mostrando o quão extraordinários são..

    Os anjos desempenham várias funções, incluindo mensageiros de Deus (Lucas capítulo um, versículos vinte e seis a trinta e oito, quando Gabriel anuncia o nascimento de Jesus a Maria), protetores ("Porque aos seus anjos dará ordens a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos" - Salmo noventa e um, versículo onze) e adoradores de Deus (Apocalipse capítulo cinco, versículos onze e doze). Os anjos têm hierarquias, como sugerido em Judas capítulo um, versículo nove, que se.

    Refere a Miguel como o arcanjo. Outros tipos de anjos incluem os serafins, conhecidos por seu culto a Deus (Isaías capítulo seis), e os querubins, que guardavam a entrada do Jardim do Éden (Gênesis capítulo três, versículo vinte e quatro). Quando os anjos tomaram sua decisão de seguir ou se rebelar contra Deus, fizeram isso com pleno conhecimento e entendimento. Já os humanos frequentemente tomam decisões morais com conhecimento limitado e são propensos a erros e pecados. Eles possuem livre arbítrio, evidenciado pela rebelião de Lúcifer (depois Satanás).

    E outros anjos. Essa rebelião é interpretada como a queda de Satanás. Os anjos possuem maior conhecimento e sabedoria do que os humanos, mas não são oniscientes como Deus. Primeiro Pedro capítulo um, versículos onze e doze, sugere que os anjos têm curiosidade sobre a salvação humana, indicando que há coisas que eles não sabem. "Foi-lhes revelado que não serviam a si mesmos, mas a vocês, quando falaram das coisas que agora lhes foram anunciadas por aqueles que lhes pregaram o evangelho pelo Espírito Santo.

    Enviado do céu. Até os anjos anseiam observar essas coisas." Os anjos interagem com os humanos como mensageiros ou agentes de Deus. Fornecem orientação, entregam mensagens, oferecem proteção e, às vezes, intervêm nos assuntos humanos conforme a orientação de Deus. Um exemplo está em Atos capítulo doze, versículos seis a onze, quando um anjo ajuda Pedro a escapar da prisão. Os anjos exibem emoções: "Há alegria na presença dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende" (Lucas capítulo quinze, versículo dez)..

    Isso indica que os anjos se alegram no cumprimento da vontade de Deus. Os anjos, sendo seres espirituais, são imortais e não experimentam a morte da mesma forma que os humanos. No entanto, sua existência não é independente, pois são criaturas que devem sua existência a Deus. Apesar de seu poder e conhecimento, os anjos não são onipotentes ou oniscientes. Eles servem sob a autoridade de Deus e agem de acordo com a sua vontade. Eles não devem ser adorados, como Apocalipse capítulo vinte e dois, versículos oito e.

    Nove, deixa claro quando um anjo diz a João para adorar a Deus, não a ele: "Eu, João, sou aquele que ouviu e viu essas coisas. Quando as ouvi e as vi, prostrou-me para adorar aos pés do anjo que me as mostrava. Mas ele me disse: 'Não faça isso! Sou um servo como você, seus irmãos profetas e todos os que guardam as palavras deste livro. Adore a Deus!'" O Papel dos Anjos na Salvação Humana: Os anjos desempenham um papel na história da salvação humana, sendo vistos anunciando o nascimento de Jesus, protegendo e guiando.

    Figuras-chave. A Incapacidade de Satanás de se Arrepender: Por que Satanás não pode se arrepender e

    Ser perdoado? Diferentemente dos humanos que pecam e se arrependem — pense em alguém que comete um erro, mas pode se desculpar e consertá-lo — Satanás fez uma escolha deliberada e totalmente informada contra Deus. Seu pecado está além do perdão regular, pois não foi um erro simples, mas sim uma rebelião intencional. Os humanos muitas vezes pecam devido à ignorância ou fraqueza, e podem se arrepender..

    O pecado de Satanás, cometido com pleno conhecimento e livre-arbítrio, é considerado final e irreversível. Não há espaço para arrependimento porque não foi um erro, mas uma rebelião consciente. Anjos Caídos Podem se Arrepender? Para explicar por que os anjos caídos não podem se arrepender, imagine um profissional altamente experiente, como um juiz ou executivo de alto nível, que compreende plenamente as leis e padrões éticos de sua profissão. Essa pessoa não apenas conhece as regras, mas também as consequências de quebrá-las..

    Agora, imagine que essa pessoa decide deliberadamente infringir uma lei ou padrão ético significativo, estando plenamente ciente da gravidade e das consequências de suas ações. Esse exemplo é similar ao comportamento dos anjos caídos. Eles fizeram suas escolhas com pleno entendimento do que estavam fazendo. Não se rebelaram porque estavam confusos ou não entenderam; tomaram uma decisão consciente, com conhecimento completo. Os anjos caídos são seres espirituais criados por Deus, distintos dos humanos em sua compreensão.

    E tomada de decisão. Diferentemente dos humanos que adquirem conhecimento ao longo do tempo, os anjos possuem um entendimento completo e imediato de suas ações e consequências. Eles também foram dotados de livre-arbítrio, o que é fundamental para entender suas ações e as consequências subsequentes. A decisão dos anjos caídos de se rebelar contra Deus foi tomada com pleno conhecimento e entendimento, sendo considerada permanente e final. Enquanto os humanos muitas vezes agem por ignorância ou mal-entendimento, as escolhas dos anjos são vistas como completas e imutáveis devido à sua compreensão superior..

    A Bíblia não oferece um relato detalhado da queda dos anjos, mas faz algumas referências, como em Judas capítulo um, versículo seis, que menciona "anjos que não guardaram o seu estado original, mas deixaram a sua própria habitação; ele os tem reservado em trevas, em algemas eternas, para o juízo do grande dia." O arrependimento envolve uma mudança de mente e coração, afastando-se do pecado e voltando-se.

    Para Deus. No entanto, para os anjos, que tomaram suas decisões com pleno conhecimento, não há espaço para aprender com erros ou crescer em entendimento. A incapacidade dos anjos caídos de se arrepender também está ligada ao conceito de justiça divina. Deus, sendo justo, responsabiliza os seres de acordo com seu conhecimento e compreensão. A finalidade da decisão dos anjos, feita com plena consciência, exige uma resposta.

    Diferente daquela dada ao pecado humano. Para os Anjos Caídos, o julgamento é final, como visto em passagens como Mateus vinte e cinco, versículo quarenta e um, onde Jesus fala sobre o fogo eterno preparado para o diabo e seus anjos. Este julgamento final indica a natureza irrevogável de sua rebelião: "Então, ele dirá aos que estiverem à sua esquerda: afastem-se de mim, vocês que são amaldiçoados, para o fogo eterno preparado para o diabo e seus anjos." A redenção oferecida através de Jesus Cristo, conforme descrita no Novo Testamento, é especificamente.

    Para os humanos. Escrituras como João três, versículo dezesseis, enfatizam o amor de Deus pelo mundo e a oferta de vida eterna através da crença em Jesus. Não há indicação bíblica de um plano semelhante de redenção para os anjos caídos. A história da redenção humana é única, pois envolve Deus tornando-se humano na pessoa de Jesus para salvar a humanidade. O arrependimento é frequentemente visto como um pré-requisito para o perdão, especialmente em contextos religiosos. Envolve reconhecer os próprios erros, sentir remorso genuíno e se comprometer a mudar..

    Este conceito está profundamente enraizado na compreensão do perdão, como visto em "Arrependam-se, então, e voltem-se para Deus, para que seus pecados sejam apagados" (Atos três, versículo dezenove). O orgulho pode ser uma barreira significativa para buscar e receber perdão, pois envolve um senso inflado de si mesmo e uma relutância em admitir erros. O orgulho é visto como um dos vícios mais sérios, pois impede que os indivíduos reconheçam.

    Suas falhas e busquem reconciliação. A razão pela qual os anjos caídos não podem ser perdoados remonta ao pleno conhecimento e escolha deliberada de se rebelarem contra Deus. Seu pecado não é um simples erro, mas uma desobediência intencional. Em outras palavras, o perdão está intimamente ligado ao arrependimento, ao afastamento do pecado e ao retorno a Deus. No entanto, para seres como os anjos caídos, que tomaram sua decisão com pleno conhecimento, o arrependimento não é possível. Eles não podem alegar ignorância ou mal-entendido, e seu orgulho os impede de buscar perdão..

    Nenhuma segunda chance para Satanás. Por que Deus não deu uma segunda chance a Satanás, considerando as consequências eternas de sua escolha? Na vida, muitas vezes temos segundas chances para corrigir nossos erros. No entanto, Satanás não teve essa oportunidade. Se sua escolha foi tão significativa, por que não dar outra chance? Esse enigma questiona a justiça de uma decisão tão permanente baseada em uma única escolha. A chave aqui é a natureza da escolha de Satanás..

    Sua rebelião não foi apenas um simples erro, mas uma rejeição profunda e informada de Deus. É como um amigo de confiança traindo você consciente e voluntariamente, mudando fundamentalmente o relacionamento. Neste caso, uma escolha tão grave e deliberada, especialmente por um ser com plena compreensão, não justifica uma segunda chance. A Justiça Divina de Deus. A justiça divina é um atributo fundamental de Deus. Refere-se ao julgamento justo e correto de Deus. É o princípio de que Deus é justo e, portanto, equitativo em seus tratos com o mundo..

    A justiça divina garante que o bem seja recompensado e o mal seja punido. O destino dos anjos caídos pode ser explicado focando-se em seu destino final. De acordo com a Bíblia, após sua rebelião, esses anjos foram expulsos do céu. Eles são frequentemente vistos em um estado de separação de Deus, existindo em oposição à sua vontade. Seu papel atual é normalmente retratado como tentadores e enganadores de humanos, tentando.

    Afastá-los de Deus. O Livro do Apocalipse, que trata da profecia dos últimos tempos, fornece mais detalhes. Apocalipse vinte, versículo dez, diz: "E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de enxofre ardente, onde já haviam sido lançados a besta e o falso profeta. Eles serão atormentados dia e noite para todo o sempre." Isso retrata o julgamento final, onde Satanás e seus seguidores enfrentam punição eterna. O destino dos anjos caídos enfatiza a justiça de Deus..

    Reflete a crença de que há consequências para as ações, especialmente para aqueles seres que conhecem e se opõem voluntariamente a Deus. O fogo eterno mencionado na Bíblia é frequentemente interpretado como um estado de separação eterna de Deus e de sua bondade. É um destino reservado para Satanás, seus anjos e aqueles que rejeitam a oferta de salvação de Deus. O fim dos anjos caídos serve como um aviso para todos nós. É um lembrete das consequências de nos afastarmos de Deus e da realidade do julgamento divino..

    A rebelião dos anjos caídos é considerada grave porque foi um desafio direto à soberania de Deus, vindo de seres que entendiam plenamente seus atos. Essa gravidade é uma razão fundamental pela qual suas ações estão além do perdão no contexto da justiça divina. Ao responsabilizar os Anjos Caídos por sua rebelião, Deus afirma sua autoridade e a santidade de sua ordem divina: "E se Deus, querendo mostrar a sua ira e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita paciência os vasos de ira, preparados para a perdição?".

    (Romanos nove, versículos vinte e dois e vinte e três). A justiça divina não é apenas uma ação que Deus toma; faz parte de sua natureza imutável: "A justiça e o direito são a base do teu trono; misericórdia e verdade vão adiante de ti" (Salmos oitenta e nove, versículo quatorze). Este versículo destaca que a justiça é fundamental ao caráter de Deus. Por que Deus permitiu que eles se rebelassem? O conceito de livre-arbítrio é central para responder a essa pergunta..

    Ele implica que Deus criou seres, tanto anjos quanto humanos, com a capacidade de fazer suas próprias escolhas. Assim como os humanos têm liberdade para escolher entre o bem e o mal, os anjos também receberam essa liberdade. A rebelião de alguns anjos, liderados por Lúcifer, depois conhecido como Satanás, foi resultado do exercício do livre-arbítrio. Isso é importante porque amor, obediência e adoração sem liberdade de escolha são vazios. A compreensão de Deus inclui suas características de onisciência, onipotência e onibenevolência..

    Alguns podem questionar por que um Deus onisciente criaria seres que ele sabia que se rebelariam. No entanto, no contexto do amor e da liberdade, torna-se mais claro: a criação de anjos com livre-arbítrio foi uma expressão da natureza amorosa de Deus, dando-lhes a dignidade da escolha. A permissão da rebelião se encaixa em um plano divino maior, que, no fim das contas, demonstra sua glória, justiça e graça. Romanos nove, versículos vinte e dois e vinte e três fala da paciência de Deus e da demonstração.

    De sua glória por meio de objetos de misericórdia e de ira: "E se Deus, querendo mostrar a sua ira e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita paciência os vasos de ira, preparados para a perdição; a fim de que também desse a conhecer as riquezas da sua glória nos vasos de misericórdia, que para a glória já dantes preparou?" Permitir a rebelião dos anjos também fala do conceito de justiça divina..

    Deus é justo e reto, e sua resposta à rebelião dos anjos foi justa. Os Anjos Caídos enfrentam consequências por suas ações, como mencionado em segundo Pedro dois, versículo quatro: "Porque Deus não poupou os anjos que pecaram, mas os lançou no inferno". A existência dos Anjos Caídos e sua oposição contínua à vontade de Deus deram origem a uma batalha espiritual, como mencionado em Efésios seis, versículo doze..

    Esta batalha entre o bem e o mal fornece um contexto para as lutas morais e espirituais humanas. A capacidade de escolher é fundamental para a natureza do amor e da adoração. O desejo de Deus é que sua criação escolha amá-lo e servi-lo. A rebelião dos anjos, embora trágica, enfatiza o valor e a seriedade da escolha livre no âmbito espiritual. Deus permitiu que os anjos se rebelassem porque criou todos os seres com livre-arbítrio,.

    Um componente necessário para o verdadeiro amor e obediência. A rebelião de anjos como Lúcifer é uma consequência dessa liberdade e serve como testemunho da natureza do orgulho, da importância da escolha e da realidade da justiça divina. Esses eventos destacaram aspectos-chave da natureza e do plano de Deus, incluindo sua soberania, justiça e a profundidade de seu amor que respeita a liberdade de sua criação. Conclusão: A rebelião de Satanás e as questões que ela levanta sobre o livre-arbítrio, o pecado.

    E o perdão são profundas. A decisão de Satanás de se rebelar foi uma escolha plenamente informada e deliberada contra Deus, tornando-a imperdoável. Isso contrasta com o pecado humano, onde ignorância, fraqueza e potencial para crescimento e mudança permitem arrependimento e perdão. A falta de uma segunda chance para Satanás enfatiza a gravidade e a finalidade de sua rebelião. Enquanto esses enigmas podem permanecer parcialmente sem solução, eles apontam para as complexidades do livre-arbítrio, da justiça divina e da natureza da oração e do pecado..

    Pai Celestial, criador de tudo que é visível e invisível, nos aproximamos de você hoje com corações humildes, buscando sabedoria e entendimento nos mistérios de seu plano divino. Reconhecemos sua infinita sabedoria e seu amor ilimitado, que brilha sobre nós todos os dias, enquanto ponderamos a profundidade do seu perdão. Nossas mentes se voltam para a difícil questão de por que os Anjos Caídos, incluindo Satanás, parecem excluídos de sua graça. Senhor, reconhecemos que nossa compreensão é limitada e que existem aspectos de sua.

    Vontade divina que permanecem além de nossa compreensão. No entanto, em nossa busca por entendimento, buscamos sua orientação. Ajude-nos a compreender, ainda que de forma modesta, a natureza de sua justiça e misericórdia, e como elas coexistem harmonicamente no seu reino divino. Agradecemos, ó Senhor, pela misericórdia que nos estende, apesar de nossas falhas e de nossa tendência de nos afastar de seu caminho. O Senhor nos oferece redenção e a chance de voltar ao seu rebanho..

    Este dom do perdão é um testemunho de seu amor sem fim. Somos humildes e agradecidos pela oportunidade de nos arrependermos e sermos renovados em seu amor. No entanto, o destino dos Anjos Caídos, aqueles que se rebelaram contra a sua glória, permanece um aspecto complexo de nossa fé. Reconhecemos que esses seres, outrora puros e próximos de você, escolheram um caminho longe da sua luz. Suas ações, nascidas do livre-arbítrio, os levaram para fora da sua graça. Nisso, vemos um reflexo da importância do livre-arbítrio, um presente que o Senhor.

    Deu a toda a sua criação e a responsabilidade que vem com ele. Senhor, ensine-nos com isso o valor de nossas escolhas e as consequências que elas carregam. Que possamos aprender com a queda desses anjos a importância da humildade, obediência e de um coração que constantemente busca sua face. Que a história deles nos lembre de permanecer vigilantes em nossa fé e firmes em nossa devoção ao Senhor. Também oramos, Pai Celestial, pela graça de aceitar os mistérios do seu reino enquanto buscamos entendimento e reconhecemos que algumas coisas são conhecidas apenas por você..

    Nesta aceitação, que possamos encontrar paz e confiança em sua suprema sabedoria e justiça. Na história dos Anjos Caídos, vemos a manifestação de sua justiça, um aspecto crucial e perfeito de sua natureza. Isso nos lembra que o amor do Senhor não é permissivo, mas está atado à retidão e à verdade. Ajude-nos, Senhor, a abraçar sua justiça assim como abraçamos sua misericórdia, entendendo que ambos são expressões de seu amor imutável. Além disso, oramos por força para resistir às tentações e enganos que desviaram esses.

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